Confesso que este conjunto não foi muito fácil de comentar 😉 , mas aqui fica a parte 4. Obrigada por lerem e espero que gostem!
I confess, this wasn’t an easy set to comment 😉 , but here it is, part 4. Thanks for reading and I really hope you like it!
Thinking Out Loud
Calculo que toda a gente tenha ouvido este tema original de Ed Sheeran, pelo menos uma vez. Quando uma música tem uma letra, torna-se um pouco difícil comentar, pois podemos acabar por estar a repetir o que ela diz. A versão de David não tem letra, como sabem, o que para mim a torna mais profunda, na medida em que não nos limita quanto à interpretação que fazemos dela. Foi com alguma dificuldade que consegui traduzir por palavras o que este tema me fez sentir, mas penso que consegui. É com frequência falo comigo mesma, há coisas que gostaria de expressar e que, por diversos motivos não posso fazer, mas que de alguma forma tenho de deixar sair do meu sistema. Sentimentos, ansiedade, dúvidas, pensamentos, frustração… ficam muitas vezes acumulados no coração, de tal forma que quase nos sufocam, e chegam a um ponto em que gritam por serem libertados, de modo a podermos aliviar a pressão e angustia que nos causam. Esta versão representa, para mim, isto mesmo, podermos expressar algo de muito profundo, mesmo que seja apenas para nós mesmos.
I assume that everyone heard this original song from Ed Sheeran at least once. When a song has lyrics, it becomes a little more difficult to comment because we may end up repeating what the lyrics say. David’s version doesn’t have lyrics, as you know, which for me, makes it more profound, because it doesn’t limit our interpretation. It wasn’t easy to translate into words what this track makes me feel, but I think I’ve managed it. I frequently talk to myself, there are some things I’d like to express that, for several reasons, I’m not able to. Feelings, doubts, anxiety, thoughts, frustration… get pilled up in our heart, in a way that they almost suffocate us, to the point where they almost scream to be freed, so that all the pressure and all the anguish they cause us can be relieved. That’s what this version represents to me, a way of expressin something deep, even if it’s just to ourselves.
Innovation
Este tema é algo completamente diferente do que já ouvi até agora e tive de o ouvir várias vezes até perceber, realmente o que significava para mim. O som do violino misturado com melodias próprias de uma discoteca, à falta de melhor termo, é algo que nunca pensei que soasse tão bem, sinceramente. Ao mesmo tempo que tem, para mim, um toque mais contemporâneo, o som do violino, de alguma forma, faz-me lembrar as festas dos anos 20 e 30. É como pegar no melhor de duas épocas diferentes, juntá-las, criando uma nova. É uma mistura original e, ao mesmo tempo, brilhante. Quem disse que não se pode tocar tudo num violino, certamente nunca ouviu este tema 😉 .
This track is something completely different from everything I’ve heard so far and I had to listen to it several times to really understand what it meant to me. The sound of the violin mixed with nightclub melodies, in the lack of a better term, it’s something I’ve never thought it could sound so good, honestly. At the same time that, for me, it has a contemporary sound, the violin, in a way, reminds me of the 20’s and 30’s parties. It’s like taking the best of two different eras, putting them together, creating a new one. It’s an original mix and, at the same time, a brilliant one. Who said you can’t play anyhting on a violin certainly never heard this track 😉 .
Ritmo Español
É impossível ouvir este tema sem pensar em flamenco, embora de uma forma um pouco diferente, a sua essência está presente. Ao mesmo tempo que é um pouco triste, tem um toque de sensualidade, transmitida pela junção da guitarra e do violino. Para mim é como se contasse a história de um romance intenso, secreto e desesperado. Amor aparentemente proibido, quer por questões familiares, quer por preconceitos da sociedade ou mesmo individuais, muitas vezes auto-impostos. Diria que é como uma versão Sul Americana de Romeu e Julieta, sem a parte trágica, mas que, no entanto, deixa o final em aberto, como se o fim ainda não estivesse definido. Cabe ao ouvinte terminá-la… pessoalmente, tenho a certeza que, de facto, o amor ultrapassa tudo, se o permitirmos.
It’s impossible to listen to this track without thinking about flamenco, although in a differente way, its essence is present. At the same time it’s a little sad, there’s a sensual touch to it, brought by union of the guitar and violin. For me, it tells a story of an intense, secret and desperate romance. A love aparently forbidden, either by family matters, society or personal prejudices, sometimes self-imposed. I would say it’s a South American version of Romeo and Juliet, without the tragic part. But at the same time the end is still unclear, as if it wasn’t defined yet. It’s up to the listener to end it… personally, I’m sure love does in fact conquer everything, if you allow it to.
Parte 5, em breve…
Soon, part 5…